quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Arte de Resolver Problemas

Os problemas são imprevisíveis e inerentes ao meio escolar. Há que encará-los como processos positivos de mudança pessoal e organizacional, encontrando soluções eficazes e conducentes para cada contexto situacional. Para a maioria dos elementos da comunidade escolar, o problema é contraproducente, porque recusam-se a reconhecê-lo, negam-no, desresponsabilizam-se e ignoram-no pensando que o tempo se encarrega de desvanecê-lo. Pelo contrário, o tempo encarrega-se de enfatizá-lo! A nossa maturidade psicológica e de tarefa é tanto maior quanto a capacidade que temos de dar resposta às adversidades e aos imprevistos que surgem.

Muitos dos problemas nascem e desenvolvem-se do mau uso dado à forma da palavra. Um dos grandes desafios dos elementos da comunidade escolar é aprender a falar a mesma língua e a comunicar-se entre si. A verdade deverá ser exaltada em qualquer situação, desde que doseada de sensibilidade e tacto nas palavras e de segurança e convicção na postura.

Todo o processo comunicacional transmite sinergia organizacional por meio da união, da integração e do inter-relacionamento entre Pessoas e departamentos. O Docente de Educação Especial tem que conhecer os outros e dar-se a conhecer, sublinhar a colaboração e a cooperação, pela atitude exemplar: apadrinhando os objectivos organizacionais como seus e partilhando know-how.

As trocas comunicacionais do Docente de Educação Especial, nos sentidos ascendente, descendente, horizontal e diagonal, devem fluir e influir no comportamento dos alunos, pais, professores e comunidade educativa, em geral. Uma política comunicativa eficaz, transparente e eficiente zela pela nossa imagem e cria um ambiente respeitoso e acolhedor onde a cooptição saudável (cooperação competitiva) quer-se como mais-valia para a empresa.


6º artigo de opinião de Olga Narciso Vasconcelos

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