quarta-feira, 30 de maio de 2012
Convenção dos Direitos da Criança (1 de junho)
Oficialmente, o Dia Internacional da Criança é comemorado no dia 20 de novembro ( reconhecido pela ONU), por ter sido a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança.
Cada país comemora este dia numa data implementada a nível nacional, sendo maioritariamente no dia 1 de junho, tal como o é em Portugal.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Números Reais
Comemorações no âmbito do 25 de abril
quarta-feira, 16 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Semana Segur@net - 7 de fevereiro, Dia da Internet Segura
Semana Segur@net - 7 de fevereiro, Dia da Internet Segura
há especialistas na sedução de jovens
O boato tomou a dimensão do liceu. “Ela andava aterrorizada. Escondia-se no recreio”, conta a irmã, Helena, sete anos mais velha. ‘Isabel’ fora vítima de «cyberbulling» – uso das novas tecnologias com o objectivo de enxovalhar alguém –, um fenómeno que invadiu as escolas do Reino Unido e começa a aparecer em Portugal. Com o novo ano lectivo, o assunto morreu, e os pais nunca souberam do caso. “Preferimos não lhes contar o que se passa na Net. Para não nos proibirem o acesso”.
As duas irmãs passam tardes e noites em frente ao monitor, em sua casa, na margem sul, enquanto a família vê televisão: msn e Hi5 são universos onde se mexem com à-vontade. Talvez com demasiado à-vontade. “Pus muitas informações pessoais no meu perfil do Hi5. E no msn aceito como amigos tipos que não conheço de lado nenhum”, reconhece Helena, ou ‘Star’, o seu «nickname» no msn. A curiosidade e a vontade de ter um grupo de amigos alargado levam-na a pisar o risco. “Na Net, dizem-nos aquilo que queremos ouvir. E toda a gente se deixa levar na cantiga do bandido”, justifica. “Mas não passa de uma ilusão”. Há meses, marcou um encontro com Luís, duas semanas depois de uma troca de palavras no msn. “Parecíamos ter tudo em comum: gostávamos de sair à noite, de house e de praia”. Quando chegou ao local combinado, o Centro Comercial Vasco da Gama, o Luís afinal chamava-se Filipe, tinha mais de trinta anos, não era nenhum «clone» do Brad Pitt e, depois de uma conversa de circunstância, perguntou-lhe se podiam falar de sexo ou ir para um local sossegado. “Consegui fugir dele com dificuldade”. Só então lhe bloqueou a entrada no seu grupo do msn.
'Helena' teve a sua última aventura radical há três semanas. Depois de uma discussão com a mãe, fugiu de casa. Cinco dias depois, regressou: “Fui para casa de um amigo em Sesimbra”.
O inspector-chefe da Polícia Judiciária, Francisco Chagas, sabe de cor os argumentos destas raparigas com inclinação por amizades perigosas: “Quando são apanhadas, dizem aos pais que foram ter com uma amiga e não que fugiram com um estranho da Net. É menos embaraçoso para elas”.
Segundo um estudo europeu, 22% dos jovens que participam em «chats» acabam por se conhecer pessoalmente. E as raparigas entre os 10 e os 12 anos são as mais vulneráveis às investidas de pedófilos em salas de conversação. “O número de crianças desaparecidas e raptadas em Portugal poderá disparar nos próximos anos, devido ao crescente assédio dos predadores sexuais”, alerta o secretário-geral do Instituto de Apoio à Criança, Manuel Coutinho.
Uma ronda por algumas escolas do país corrobora a tese: “Mal viro as costas, a primeira coisa que eles fazem é entrar no msn ou no Hi5. Não há nada a fazer. Os miúdos estão viciados”, confidencia uma professora, no anonimato. Tito de Morais, fundador do projecto MiudosSegurosnaNet, assegura que proibir o acesso ou filtrar o msn “não resolve o problema”. Até pode agravá-lo, porque “eles acabam por usá-lo fora de casa, em cybercafés, sendo alvo mais fácil de pedófilos”.
R. é um desses predadores. Um «psico», segundo a definição de raparigas que o conheceram. “No início, parece um tipo educado, culto. Mas depois passa-se”, conta ‘Maria’. O perfil dele no Hi5 não levanta suspeitas: é só mais um rapaz de 25 anos que colecciona fotos do seu cão, “faz desporto e treinos militares” e se define como alguém que gosta de “comportamentos extremos”.
A imagem de bom samaritano implode depois de convites para maratonas de sexo, repentinos acessos de fúria e perseguições a raparigas. “Cometi um grande erro ao dar-lhe o meu número de telemóvel”, assume ‘Maria’, alvo das suas iras. “Ele fica enraivecido quando alguém o contradiz. É assustador”. Hoje, ela não atende as suas chamadas, mas R. continua a ligar-lhe, madrugada adentro, deixando-lhe ameaças no «voice mail». “Quer que eu vá a sua casa tirar-lhe fotos com outra miúda, enquanto faz sexo com ela”. Ironia das ironias, R. conta com mil amigos no Hi5 e usa fotos de raparigas sorridentes, em biquíni, como troféu.»
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Manual de Apoio ao DL 3/2008, de 7 de janeiro
Conhecendo o Mundo da Educação Especial...
Olga Narciso Vasconcelos
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Curiosidade: Relação entre Dislexia + PHDA + Ómega 3
(Investigação patrocinada pelo DRT - Dyslexia Research Trust)
Curiosidade: Água Fonte de Inteligência!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O Blogue SE é de todos e para todos!
solicitamos que colaborem connosco na partilha e divulgação de feitos e atividades, nos quais participem e/ou estejam incluídos os nossos alunos com necessidades educativas especiais, de caráter permanente, do agrupamento. Entrem em contato connosco se tiverem na vossa posse vídeos, fotos, atividades, ou algo mais que a vossa imaginação ditar.
Agradecemos, desde já, a vossa colaboração!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Como Incutir na Criança o Gosto pelo Esforço
«Nos nossos dias, vive-se num mundo onde parece que tudo é possível acontecer como que por magia, por milagre ou por sorte, sem necessidade de grandes esforços. Basta ver o que nos apresentam os meios de comunicação social. Tendo em conta esta realidade, como convencer as crianças/jovens de que é necessário tempo, concentração e esforço para se alcançarem certos e determinados objetivos?
O sentido do esforço não é algo espontâneo, inato, mas sim o fruto de uma aprendizagem, de uma tomada de consciência, que só pode ocorrer na criança com a ajuda dos adultos. Esforçar-se é conseguir ultrapassar uma resistência para se alcançar um objetivo. Neste sentido, é necessário fazer-se ver à criança que, uma vez o objetivo alcançado, ela pode sentir-se orgulhosa e até falar disso com ela própria, por exemplo: “Isto não foi fácil de conseguir, mas fui eu que o fiz.”
Motivar a criança para o esforço é ajudá-la a imaginar um determinado resultado e a desfrutar a alegria por o ter conseguido. Este tipo de atitude faz com que se transmita à criança a ideia de que o futuro também depende do sentido que ela lhe quiser dar e que, por acréscimo, desenvolve-lhe o sentido de confiança, de autonomia, de otimismo, de criatividade, de perceção e de consciência das suas capacidades, da sua autoimagem positiva e o de abstração do presente, sem perder o contacto com a realidade. À medida que cada objetivo é atingido, a alegria e o entusiasmo proveniente dessa concretização funcionará como um incentivo, como uma espécie de fonte energética para o próximo esforço e, com o decorrer do tempo, a criança ficará mais preparada para encarar os desafios da vida.
Porém, quando, mesmo assim, a criança não o consegue é preciso ajudá-la não só a aceitar a frustração como também levá-la a ver, a compreender e a tentar perceber o que é que não funcionou: Terá o objetivo sido demasiado alto? Poderia ela tê-lo atingido de uma outra forma? E, sempre que possível, ajudá-la a identificar os seus pontos fortes e os fracos, valorizando os primeiros (ainda que seja um só!) e assinalando os fracos, mas sempre sem a envergonhar, para não penalizar o/a seu/sua autoconceito/autoestima .
Incutir, desde a infância, o gosto pelo esforço vai permitir que a criança crie as estruturas mentais necessárias de condicionalismo, de automatismo, para as ir repetindo na vida adulta. Ajudar-se-á, desta forma, a que se torne, na vida, num indivíduo ativo, mais independente.
A criança que cresce acreditando que se pode obter tudo sem esforço, provavelmente, será um adulto emocional imaturo, preso a uma fase de desenvolvimento ainda egoísta, tornando-se vicioso na aquisição de bens materiais, mas eternamente insatisfeito. Logo que acabe de adquirir algo, já quer outro. »
Informação extraída de António Valentim, Psicólogo Clínico da COE
Olga Narciso Vasconcelos