quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Curiosidade: Relação entre Dislexia + PHDA + Ómega 3

As crianças em idade escolar beneficiam se ingerirem ómega 3 - suplementos de óleo de peixe. Suplementos em cápsulas de óleo de peixe, ingeridos durante três meses, são um complemento no desenvolvimento das competências relacionadas com a oralidade, a leitura, a escrita, a atenção e a concentração das crianças.
(Investigação patrocinada pelo DRT - Dyslexia Research Trust)

Olga Narciso Vasconcelos

Curiosidade: Água Fonte de Inteligência!

Beber água oxigena o cérebro e, consequentemente, ajuda nos estudos. Uma criança bem hidratada tem melhores resultados escolares. As funções cerebrais melhoram e as crianças ficam mais calmas e atentas durante as aulas. Recomenda-se entre seis a oito copos de água por dia.


Olga Narciso Vasconcelos

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Apresento-me: sou a DISLEXIA…








Olga Narciso Vasconcelos


Vejam como é viver com a dislexia.

O Blogue SE é de todos e para todos!

Caríssimos colegas do AVEPJB,

solicitamos que colaborem connosco na partilha e divulgação de feitos e atividades, nos quais participem e/ou estejam incluídos os nossos alunos com necessidades educativas especiais, de caráter permanente, do agrupamento. Entrem em contato connosco se tiverem na vossa posse vídeos, fotos, atividades, ou algo mais que a vossa imaginação ditar.

Agradecemos, desde já, a vossa colaboração!


Helena Silva e Olga Narciso Vasconcelos

(Coordenadoras do Blogue dos Serviços Especializados de Educação Especial do AVEPJB)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Como Incutir na Criança o Gosto pelo Esforço

«Nos nossos dias, vive-se num mundo onde parece que tudo é possível acontecer como que por magia, por milagre ou por sorte, sem necessidade de grandes esforços. Basta ver o que nos apresentam os meios de comunicação social. Tendo em conta esta realidade, como convencer as crianças/jovens de que é necessário tempo, concentração e esforço para se alcançarem certos e determinados objetivos?



O sentido do esforço não é algo espontâneo, inato, mas sim o fruto de uma aprendizagem, de uma tomada de consciência, que só pode ocorrer na criança com a ajuda dos adultos. Esforçar-se é conseguir ultrapassar uma resistência para se alcançar um objetivo. Neste sentido, é necessário fazer-se ver à criança que, uma vez o objetivo alcançado, ela pode sentir-se orgulhosa e até falar disso com ela própria, por exemplo: “Isto não foi fácil de conseguir, mas fui eu que o fiz.”



Motivar a criança para o esforço é ajudá-la a imaginar um determinado resultado e a desfrutar a alegria por o ter conseguido. Este tipo de atitude faz com que se transmita à criança a ideia de que o futuro também depende do sentido que ela lhe quiser dar e que, por acréscimo, desenvolve-lhe o sentido de confiança, de autonomia, de otimismo, de criatividade, de perceção e de consciência das suas capacidades, da sua autoimagem positiva e o de abstração do presente, sem perder o contacto com a realidade. À medida que cada objetivo é atingido, a alegria e o entusiasmo proveniente dessa concretização funcionará como um incentivo, como uma espécie de fonte energética para o próximo esforço e, com o decorrer do tempo, a criança ficará mais preparada para encarar os desafios da vida.



Porém, quando, mesmo assim, a criança não o consegue é preciso ajudá-la não só a aceitar a frustração como também levá-la a ver, a compreender e a tentar perceber o que é que não funcionou: Terá o objetivo sido demasiado alto? Poderia ela tê-lo atingido de uma outra forma? E, sempre que possível, ajudá-la a identificar os seus pontos fortes e os fracos, valorizando os primeiros (ainda que seja um só!) e assinalando os fracos, mas sempre sem a envergonhar, para não penalizar o/a seu/sua autoconceito/autoestima .
Incutir, desde a infância, o gosto pelo esforço vai permitir que a criança crie as estruturas mentais necessárias de condicionalismo, de automatismo, para as ir repetindo na vida adulta. Ajudar-se-á, desta forma, a que se torne, na vida, num indivíduo ativo, mais independente.



A criança que cresce acreditando que se pode obter tudo sem esforço, provavelmente, será um adulto emocional imaturo, preso a uma fase de desenvolvimento ainda egoísta, tornando-se vicioso na aquisição de bens materiais, mas eternamente insatisfeito. Logo que acabe de adquirir algo, já quer outro. »



Informação extraída de António Valentim, Psicólogo Clínico da COE


Olga Narciso Vasconcelos

Comemoração do Dia Mundial da Alimentação - 16 de outubro de 2011























Helena Silva






















Visão Positiva de uma Readaptação Ortográfica da Língua Portuguesa

Um cê a mais...
«Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por vezes, gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com tempo fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos, que os atores atuam e que ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.
Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hífenes e entraram erres que andavam errantes. É uma união de fato, para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em “há de há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem. Em vêem e lêem, por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos nenhum usa chapéu. E os meses perderam importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível, mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro é ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção nem me fracione nem quero tropeçar em algum obeto abjeto. Porque verdade seja dita, hoje em dia não se pode ser atual e atuante com um cê a atrapalhar.»
Manuel Halpern, "O homem do Leme", in Jornal de Letras, Artes e Ideias. 6 a 19 de Outubro 2010, p. 43.

Primeiro estranha-se, depois entranha-se…


Olga Narciso Vasconcelos